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ginástica

Âncora 1

Breve história

A Ginástica surge, em Portugal, na segunda metade do século XIX, ainda que com um reduzido número de participantes. Orientada inicialmente no sentido da Ginástica de Francisco Amoros, o aparecimento da Ginástica do Método Sueco deu-se nos princípios do séc. XX, por intermédio da leitura dos manuais Belgas e Franceses e como consequência da viagem à Suécia da António Martins e do Dr. Jorge Santos.

A Ginástica iniciou-se, nas escolas militares e na Casa Pia de Lisboa. Em 1875, por iniciativa de Luís Monteiro e alguns amigos, iniciou-se a Ginástica nos clubes, sendo o Real Ginásio Clube Português o primeiro clube a praticar Ginástica de maneira metódica e ordenada.

Só se tornou obrigatória nas escolas portuguesas do Ensino Secundário em 1902, embora em 1894 já tivesse sido aconselhada para a instrução primária.

ginástica

Regulamento

Equipamento e treinador

O regulamento específico da modalidade é definido pela Federação Internacional de Ginástica e tem uma validade de quatro anos, iniciando-se após os Jogos Olímpicos.

Os equipamentos a apresentar pelos(as) ginastas deverão estar de acordo com o preceituado pelos códigos de pontuação da FIG, aplicando-se as penalizações previstas no referido código, caso o mesmo não se verifique;

Os treinadores deverão apresentar-se correta e convenientemente equipados de acordo com as prescrições da Federação Internacional de Ginástica. Durante as competições é permitida a presença de 2 treinadores(as) por equipa concorrente e/ou apenas 1 para os ginastas individuais de cada Clube, em cada aparelho.

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Âncora 2

Os aparelhos

No que diz respeito aos aparelhos, as disposições relativas a dimensões e formas são objeto de documento próprio editado pela Federação. Dadas as limitações impostas pelas idades dos ginastas praticantes, estabelecem-se alturas mínimas para os aparelhos, diferentes das regulamentadas pela Federação Internacional de Ginástica, e de acordo com os Escalões dos ginastas. O conjunto dos aparelhos para cada competição deverá ser montado em sala apropriada e fechada.

Nas competições de Ginástica de Aparelhos, organizadas dentro do âmbito do presente regulamento, os membros do Júri de Classificação serão solicitados pelo Conselho Nacional de Ajuizamento, que os selecionarão de entre os juízes em atividade, podendo este órgão delegar em cada um dos responsáveis de cada região. Os júris de Classificação deverão ter a composição quantitativa indicada nos respetivos códigos de pontuação.

Image by Andre Ouellet
Practicing Gymnastics_edited.jpg

Salto em extensão

  • Corrida em velocidade progressiva;

  • Chamada a dois pés e à largura dos ombros;

  • Elevação do corpo com os M.I. e os M.S. em extensão, com extensão total do corpo;

  • Olhar dirigido para a frente;

  • Receção ao solo, fletindo ligeiramente os M.I.

Ajudas:

Em cima do colchão de queda, ao lado do executante, colocando as mãos a amparar um possível desequilíbrio do mesmo, acompanhando a sua trajetória até à sua receção ao solo.

Âncora 3

Conteúdos - minitrampolim

Salto engrupado

  • Corrida em velocidade progressiva;

  • Chamada a dois pés e à largura dos ombros;

  • Elevação do corpo com os M.I. e os M.S. em extensão, com extensão total do corpo;

  • Levar os joelhos ao peito, tocando-lhes com as mãos, retomando à posição do corpo em extensão;

  • Olhar dirigido para a frente;

  • Receção ao solo, fletindo ligeiramente os M.I.

Ajudas:

Em cima do colchão de queda, ao lado do executante, colocando as mãos a amparar um possível desequilíbrio do mesmo, acompanhando a sua trajetória até à sua receção ao solo.

Salto em pirueta

  • Corrida em velocidade progressiva;

  • Chamada a dois pés e à largura dos ombros;

  • Elevação do corpo com os M.I. e os M.S. em extensão, com extensão total do corpo;

  • Realizar rotação de 360º, com o corpo em extensão total

  • Olhar dirigido para a frente;

  • Receção ao solo, fletindo ligeiramente os M.I.

Ajudas:

Em cima do colchão de queda, ao lado do executante, colocando as mãos a amparar um possível desequilíbrio do mesmo, acompanhando a sua trajetória até à sua receção ao solo.

Salto encarpado

  • Corrida em velocidade progressiva;

  • Chamada a dois pés e à largura dos ombros;

  • Elevação do corpo com os M.I. e os M.S. em extensão, com extensão total do corpo;

  • Elevar os M.I até à linha da cintura, afastando-os e fazendo-os tocar nas mãos;

  • Olhar dirigido para a frente;

  • Receção ao solo, fletindo ligeiramente os M.I.

Ajudas:

Em cima do colchão de queda, ao lado do executante, colocando as mãos a amparar um possível desequilíbrio do mesmo, acompanhando a sua trajetória até à sua receção ao solo.

Conteúdos - Boque/Plinto

Salto ao eixo

  • Corrida em velocidade progressiva;

  • Chamada a dois pés e à largura dos ombros;

  • Elevação do corpo com os M.I. em extensão e extensão dos M.S. em frente para apoiar as mãos no centro do boque;

  • Olhar dirigido para a frente;

  • Elevação da bacia acima da linha dos ombros.

Ajudas:

Na frente do executante colocar as mãos nos ombros do mesmo (agarrar na roupa), quando este coloca as mãos sobre o plinto ou boque, acompanhando a sua trajetória até à sua receção ao solo.

Salto entre mãos

  • Corrida em velocidade progressiva;

  • Chamada a dois pés e á largura dos ombros;

  • Elevação do corpo com os M.I. em extensão e extensão dos M.S. em frente para apoiar as mãos no centro do boque;

  • No momento de apoio das mãos, repulsão dos M.S. e simultânea flexão dos M.I. e joelhos ao peito, passagem dos M.I. entre os M.S, projetando os ombros e o peito para cima.

Ajudas:

De lado do plinto, colocar a mão mais próxima no ombro do executante e a outra na zona lombar, acompanhando a sua trajetória.

webgrafia:

Federação Ginástica Portugal. 2020. (ginastica.org)

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